Atravessamos
a Praça da Figueira em direcção à Rua da
Madalena até ao Largo do Caldas. Já na Rua da Madalena os sentidos são
despertados pelos aromas deliciosos que saem das antigas ervanárias existentes
na rua. As antigas casas pombalinas vestem uma roupagem nova. Renovam-se dando
lugar a apartamentos elegantes e cheios de conforto atraindo novas famílias ao
bairro.
Mais uns
metros e chegamos ao Largo do Caldas.
Aqui encontramos o elevador panorâmico
do antigo Mercado do Chão do Loureiro que nos pode levar até ao cimo da
colina do Castelo, sem esforço. Ao lado, umas escadinhas com ar renovado parecem
convidar-nos a subir os seus degraus até ao cimo – Escadinhas da Travessa do Loureiro.
Optamos
pelas escadinhas! São três em um! Fazemos exercício, desfrutamos do casario que
acompanha a subida e ainda somos embalados pelo som de uma guitarra.
Já no cimo,
na Calçada do Marquês de Tancos, duas esplanadas com vistas fantásticas sobre
Lisboa acolhem os aventureiros que partem à descoberta de Lisboa, por entre
descidas e subidas.
O Bar das Imagens. Onde as cadeiras foram
pintadas com tintas de grafiti e os proprietários são uma simpatia para todos
aqueles que por ali param. Não muito longe, a escassos metros, um enorme
terraço ...
A Esplanada ZamBeZe parece abraçar toda a cidade. Daqui avistamos o
Convento do Carmo, os Miradouros de São Pedro de Alcântara e da Rua Augusta, a
Ponte sobre o Tejo, os Torreões da Praça do Comércio e a Sé. Um imenso tapete
de telhados alaranjados (alguns parecem rendas) que termina a beijar o rio.
Seguimos
caminho até ao Castelo, mas ainda há
tempo para apreciar uma outra perspectiva da Cidade… No Chapitô há uma das melhores vistas para desfrutar enquanto se degusta
uma das especialidades do restaurante.
É também aqui que os sonhos se transformam em realidade para muitos jovens de origens e etnias diferentes e onde a criatividade é o mote. Tudo é ritmo, tudo é cor, e até as árvores despidas parecem dançar ao som da melodia de um dia de Inverno Solarengo.
É também aqui que os sonhos se transformam em realidade para muitos jovens de origens e etnias diferentes e onde a criatividade é o mote. Tudo é ritmo, tudo é cor, e até as árvores despidas parecem dançar ao som da melodia de um dia de Inverno Solarengo.
Já intramuros
são as casas de portadas pequenas e janelas decoradas com cortinas bordadas que
despertam a atenção. Até os vasos floridos e o chilrear dos melros em gaiolas colocadas estrategicamente
à entrada das casas, conferem ao local uma rusticidade cheia de poesia.
Um
emaranhado de construções sobrepostas ao longo dos séculos que se cruzam.
Paredes que são testemunhos de sonhos, sofrimentos e vitórias capazes de
inspirar poetas, músicos, pintores e todos aqueles que se encantam com a
simplicidade complexa que a colina do Castelo inspira.